quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Aprendendo e partilhando...

Hoje foi um dia diferente... Um dia de partilhas e de aprendizagens!
Hoje a minha coordenadora de loja, esteve comigo... veio saber como tudo anda por aqui, em Tomar!
Foi bom tê-la por cá! Porque às vezes é bom ouvirmos determinadas coisas, é bom saber que somos válidos e que até nos estamos a desenrascar...
Acima de tudo foi um dia de conhecimento e de partilha. E como às vezes isso é tão dificil!
Por outro lado, um amigo especial hoje pareceu-me triste. Apesar de ele querer negar, senti-o triste. É aquelas coisas que se sentem, não se sabe porquê, mas sente-se. Também já foi assim com o Beto.
Queria ter-lhe dado um abraço bem apertado, não foi possivel. Talvez ainda lhe possa dar...
Voltando ao inicio.
Hoje partilhei sobre a minha experiência pós-licenciatura. Os trabalhos por onde estive, a viagem que fiz até Angola, a que ficou por fazer até à Turquia. A necessidade de ter que ficar em casa, junto do meu pai. Os momentos vividos à um ano. O antes, o durante e depois da sua morte. Aquilo que senti, as vezes que chorei e o momento que percebi que já não havia nada a fazer, que ele já não voltava.
Recordei tantos momentos que as lágrimas parece que andaram a baloiçar... mas não chegaram a cair...
Enfim, foram tantas as vivências que me construiram enquanto pessoa, que me constroem. Foram e ainda serão tantas mais... porque nada, absolutamente, nada do que experiencio é deitado fora. Tudo guardo, porque só assim me posso ir transformando para melhor, espero eu!
Às vezes o caminho não é o mais direito, antes pelo contrário é bem sinuoso.
Assim, me encontro eu, numa estrada cheia de curvas e contra-curvas.
Enfim, tomara eu não me despistar!
Agora, queria apenas dar aquele abraço...

domingo, 15 de novembro de 2009

Vagueando...

Hoje a estrada é sinuosa, curvas e contra curvas me fazem balançar em meu caminho.
Hoje como que embato na montanha e caio no precipício que diante de mim aparece.
Hoje parece que não sou eu... que existem dois eus que me dominam e me querem levar em caminhos opostos.
Hoje desço à terra e me deparo com as minhas fraquezas e as minhas necessidades... deparo-me com meu pequeno ser... deparo-me com aquilo que sou!
Sinto-me como um barco à deriva em alto mar... que perdeu o leme no meio da tempestade... essa mesma tempestade que lá fora faz tudo abanar  e estremecer... Sou assim um barco perdido, que vagueia ao sabor do vento, sem saber para que lado ele a vai levar.
Sou barco que quer chegar a terra firme, mas parece que antes terá atracado em alguma ilha deserta e quiçá paradisíaca.
Nessa ilha o sol parece brilhar. O céu está azul. A tempestade parece ter amainado. Não existe mais nada na ilha a não ser eu e o meu barco.
Lá ao fundo parece vir de novo uma nuvem negra. O receio de nova tempestade aumenta. O medo instala-se em mim e apetece-me esconder no interior da ilha, de modo a não ser encontrada.
O céu azul outrora precedido da tempestade, parece querer-se manter mais um pouco...
Mas por quanto tempo?! Qual será a duração desta bonança?!
E devo eu aventurar-me no mar ou mantenho-me em terra?!
Por agora continuo no mar. As velas do meu barco estão baixas, porque não tenho força para içá-las...
Se luto contra a tempestade que ai vem, não sei...
Aproveitar o momento para mim pode ser muito tempo e pode ser um momento com demasiadas marcas...
Volto à ilha!
Hoje apetece-me ficar lá!
Parece-me ser um lugar tão bom para estar ainda que não saiba se é o mais seguro.
Agora apetece-me estar lá!
Quando vier a tempestade, logo se vê!
Por agora aqui estou...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

E porque não?!

Sinto que me encontro num caminho sem regresso.
Coloco em causa os meus principios e deixo-me levar somente pelos desejos.
Cada vez mais procuro encontrar aquele que me completa, mas parece-me tão impossivel encontrá-lo.
Ao invés disso, cedo às pressões que sobre mim fazem... É tão estranho isto!
Logo eu que sou tão certinha! Ou melhor era...
Vejo-me como que dividida entre dois mundos... Para variar entre o Certo e o Errado!
Aliás desde sempre, é esta a interrogação que o Homem se coloca.
O que é certo e o que é errado!
Mas e se tudo o que eu vivo, tivesse mesmo que viver para me construir enquanto pessoa?!
Porque será que de alguma forma não sinto culpa do que faço, porque sinto que precisava de o fazer?!
Porque sinto eu que precisava de partir a loiça para descobrir do que sou capaz!
Por outro lado, se paro para pensar, é como que me afundar num abismo...
O que é bem e o que é mal?
Já no inicio da humanidade foi esta a questão que se colocou e foi por Adão ter descoberto o que era o mal, que entrámos no pecado original.
E agora?!
Continuo ou paro?! Vivo ou morro?!
Viver no limite do perigo é daquelas sensações que nem sempre se tem, mas quando se tem parece que se ganha o gosto...
Aventura, não passa disso mesmo de uma aventura!
Mas e quais são os seus contornos?
Quais as suas consequências?
Apetece-me jogar ao verdade ou consequência...
Qual das duas prefiro não sei, porque depende da situação... Hoje se calhar a consequência, o risco...
Afinal, e porque não viver isto?!