terça-feira, 11 de novembro de 2014

Lápis de Deus

Somos apenas um lápis nas mão de Deus!
A autoria da frase não é minha, talvez de Madre Teresa de Calcutá, de quem ontem vi o filme.
A frase ficou-me no ouvido e na mente, faz-me agora mais que nunca tanto sentido!
A vida, olho para ela e percebo, que foi tendo inúmeros caminhos, mas a estrada, essa, era sempre a mesma. O meu desejo maior sempre foi fazer a vontade de Deus, fosse ela qual fosse.
É interessante compreender como Deus vai fazendo caminho connosco.
Como as coisas vão acontecendo sem que nos apercebamos.
Como temos a possibilidade de escolher e escolhemos o que nos parece mais certo...
Enfim, percebo como foi sendo escrita a história!
A vida hoje é para mim, sinal de entrega plena ao Amor de Deus!
Reconheço que desde sempre Ele esteve comigo e me foi abrindo portas, que umas vezes fechei, outras encostei e pela quais finalmente decidi entrar.
Não consigo dizer se foi há muito tempo ou pouco que a porta se abriu, sei que só agora a abri e entrei...
Numa partilha sobre o projecto de vida com adolescentes e jovens, falei sobre os sonhos que tinha, quando tinha 15 ou 16 anos.
Nessa altura ainda não sabia que curso tirar, nunca tinha namorado, mas sabia que queria casar, já dava catequese e ainda recebia catequese, sabia apenas que Deus tinha que estar na minha vida ...
A tomada de grandes decisões ainda parecia muito distante... mas depressa chegou... entrar na faculdade, namorar, desfrutar da vida, mas sabendo que nada me podia afastar d'Ele. Teria uns 17 anos a primeira vez que me questionei e se me desse por completo a Ele?
Afastei de mim a ideia, porque comecei a namorar... mas com o passar do tempo sentia que algo me faltava... precisava de me sentir livre! Sim, livre como uma águia...
A vida continuou, o curso acabou e o namoro também... procurava algo, mas não sabia o quê...
Entrei numa busca constante de algo que me fizesse realmente feliz, que me serenasse interiormente! Julguei que seria uma pessoa que me ia fazer acalmar... achei que tinha encontrado, mas não! Permanecia a falta!
Veio Timor... e fui feliz! Feliz dando-me aos outros por completo sem receber nada em troca!
Voltei e pensava se fui feliz, porque não continuar a sê-lo!
Neguei para mim mesma de novo... mas já não com a mesma intensidade... Ele já havia aberto a porta e agora eu não a conseguia fechar...
E não fechei... entrei por ela... aceitei que só com Ele eu consigo ser feliz! Dando-me por completo a Ele e aos outros... então e o ser livre onde fica? Aqui!
Aqui eu sei que sou livre, porque ele me dá tudo o que preciso e apenas me pede AMOR em troca!
Com Ele eu sei que sou serei feliz!!!